quarta-feira, 12 de junho de 2013

E3 2013 | Expectativa para Watch Dogs aumenta na feira

Na E3 do ano passado, Watch Dogs foi a grande surpresa, arrancando elogios e despertando entusiasmo dos presentes em uma apresentação antológica. Este ano, o game retorna na E3 2013, mas lamentavelmente em forma ainda não jogável. Mais uma vez, a Ubisoft deu aos presentes apenas a oportunidade de ver mais uma demonstração.
Pelo menos, várias das funcionalidades do título ficaram mais claras. O direcional esquerdo faz a movimentação, enquanto o direito - que controla a câmera, varre o ambiente em busca de oportunidades para hackear. Quando o centro da tela se aproxima de redes/objetos que podem ser invadidos, imediatamente surge um ícone nele. Com o pressionar de apenas um botão, o protagonista, Aiden Pearce, pode acessar celulares alheios, redes wi-fi, sinais de trânsito, bloqueios de ruas, disparar alarmes, abrir portões ou causar blecautes - entre outras coisas. Pareceu extremamente fácil operar esse sistema - e se mais de uma opção está disponível, dois botões aparecem.
Se o jogador estiver mais preocupado com o lado "jogo de tiro em terceira pessoa", pode deixar tudo isso a cargo de um amigo. Usando um tablet ou celular, um segundo jogador pode ajudar o principal a navegar pelo ambiente, já que enxerga todo o mapa e todas as possibilidades de ação. Na demo exibida, o player remoto chegou a derrubar um helicóptero da polícia.
Os poderes de invasão tecnológica, porém, não estão todos à disposição desde o início. Para ter acesso a cada rede regional do lindamente detalhado mundo aberto de Chicago, Aiden precisa destravar centrais de informação, instalando um vírus em bases superprotegidas. É a mecânica que a Ubisoft mais aprecia - tal qual as torres de Assassin's Creed ou os pontos de controle deFarCry 3. Uma vez liberados, esses lugares destravam todo o potencial hackeável de uma área do mapa e também seus túneis de acesso para viagens rápidas.
O sistema de reputação também foi revelado. Aiden pode optar por ajudar pessoas ou ignorá-las. Atos de violência cometidos nas ruas imediatamente o colocam na mira na polícia - e em um mundo conectado, qualquer pessoa pode ligar "911" e denunciar você, como foi mostrado na apresentação. Quanto melhor a reputação, mais fácil navega-se pelo mundo, já que as pessoas podem vê-lo como uma força do bem.
Há centenas de missões paralelas e eventos aleatórios disponíveis para ajudar a trabalhar essa reputação. Basicamente, pode-se escanear qualquer pessoa da rua para que seus problemas (ou mesmo desvios de comportamento) se tornem visíveis para o jogador. O que fazer com essas informações é decisão do usuário. Os upgrades são todos adquiridos em lojas, então roubar pode ser algo tentador...
Mas se for identificado, Aiden precisa fugir da área, no melhor estilo Grand Theft Auto, com uma mancha de alerta surgindo no mapa. Mas esta polícia também é equipada e a mancha move-se de maneira muito mais inteligente, saltando entre sistemas.
Pra completar essa apresentação, os produtores revelaram que qualquer pessoa também pode ser hackeada, perdendo seus próprios bens, já que há outras facções tão bem preparadas quanto. A qualquer momento (imaginamos que fora das missões principais, nos momentos de exploração), qualquer pessoa nas ruas pode ser um oponente. É que outros jogadores onlinepodem escanear suas redes, identificando outros na mesma área. Eles são imediatamente transportados para o jogo alheio, iniciando um jogo de gato e rato. O jogador receptor não fica sabendo que há outra pessoa ali com ele até que o hack comece! A partir daí, há um tempo para que o invasor seja identificado - e ele pode fugir vitorioso ou ser rechaçado. E o melhor... você pode persegui-lo para dentro de seu próprio jogo.
Tudo o que for feito no game alheio afeta o seu sistema de reputação. Tudo o que for adquirido vem para seu inventório. Na prática, é o mesmo jogo, em uma máquina que não é a sua.
Dia 19 de novembro não poderia estar mais distante!

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